Boa parte dos passageiros, que habitualmente utilizam o transporte ferroviário no Rio de Janeiro, cultivam um pensamento: “trem é tudo igual”, diferenciando por um ser pintado e outro de inox (ou alumínio, como já ouvi muito), com ar-condicionado ou sem, antigo ou novo, e assim vai as diversas denominações populares dadas aos trens. Agora, para quem tem o trem como hobby, nunca que isso passa pela cabeça e vão os ferroviaristas pesquisarem e trocarem informação sobre cada trem, ou melhor, cada série (o que seria o modelo de determinados trens).
Então, se você tem a curiosidade em aprender um pouco mais sobre o assunto e/ou diferenciar melhor cada trem, venho disponibilizar a lista de séries ativas atualmente na SuperVia, as quais são:
Repare que cada trem possui o nome da empresa que o construiu (exemplo: Cobrasma – Companhia Brasileira de Maquinas Ferroviárias) e acrescida de uma denominação numérica referente a série. Até a chegada dos Rotens (trens coreanos), era comum a prática de numerar um modelo novo de trem de cem em cem e após uma modernização acrescentar um zero a mais a numeração (exceto na Série 1000 que é continuação da antiga Série 200), talvez isso possa ser explicado pois, além de serem trens adquiridos na privatização, são trens fabricados no exterior, o que facilita essa despadronização da nominação da série.
Mais a frente irei falar especificamente sobre cada série para deixar o leitor a par de maiores detalhes e informações da operação desses trens. Até mais.
UMA CORREÇÃO COBRASMA ERA COMPANHIA BRASILEIRA DE MATERIAIS FERROVIÁRIOS E NÃO MÁQUINAS COMO MENCIONADO.
Já poderia acrescentar o série 4000 da Alstom, que apesar de ainda não ter entrado em circulação, já tem uma unidade (se tem mais eu não tomei conhecimento) aqui no RJ. Ontem, inclusive, o vi manobrando em Deodoro.
Precariamente os trens do Rio de Janeiro, circulam por um espaço maravilhoso há mais de 100 anos, não é nada admirável, pelo contrario , é lamentável . Os trens COREANOS só vieram , em razão, do PAN americano . Isso é uma vergonha !!!
Júlio César Marques da Silva usuário de trens em 50 anos .